Tem uma frase que gosto muito que diz mais ou menos assim: “A única coisa que não muda é que tudo muda o tempo todo”. Ela representa com fidelidade minha personalidade e a forma como conduzo minha vida e minha profissão.
EU CHEGO A FICAR TONTO
A Coluna da Mari nasceu desta necessidade de reinvenção. Corria o ano de 2011, eu trabalhava como editora da revista Donna, de Zero Hora, mas sentia necessidade de um novo desafio. Algo em que pudesse exercitar minha escrita mais autoral. Foi quando criei este blog e esta forma de texto interativo com imagens, em que o Bento entrou quase que de forma natural, pois nosso diálogo sempre existiu. Sempre me perguntam se foi algo pensado, planejado. Não, não foi. Apenas aconteceu de colocar neste blog minhas ideias a respeito do mundo, de mim mesma – e ter o animal como testemunha dando seus pitacos porque é assim que nos relacionamos desde sempre.
NÃO DEIXO POR MENOS
Passado um ano de escrita aqui no blog, e com várias leitoras e leitores que fui conquistando pelo caminho, resolvi levar à direção de Zero Hora a ideia de padronizar a coluna para o papel. Nascia, então, aquele formato de coluna impressa pela qual fiquei conhecida dos leitores do jornal.
LEMBRAM DELA?
Durante quatro anos, esta coluna teve uma vida impressa muito feliz na revista Donna e com ibope lá em cima. Figurava entre as colunas mais adoradas, o que sempre me deixou muito lisonjeada. Sempre fiz um esforço tremendo para divulgar aos leitores exclusivamente do papel que eles podiam continuar em minha companhia todos os dias da semana, não apenas na revista de domingo, mas aqui no blog. Porém, principalmente o pessoal da geração acima dos 60 anos (incluo meu pai e minha mãe neste pacote) ainda tem resistência a entender o acesso e a mudar o hábito de consumir leitura neste universo digital.
SOU TESTEMUNHA QUE ELA EXPLICOU MUITAS VEZES
Quando a direção da revista Donna comunicou meu desligamento por meio de um telefonema, alegando que meu texto não encaixava-se mais no novo perfil da revista, e substituindo minha coluna pelos textos da escritora Clara Averbuck, foram vocês, leitores queridos, que primeiro me vieram à cabeça. Não lamentei a saída da empresa. Lamentei a ausência repentina na vida de vocês e a interrupção súbita do nosso convívio.
SOU TESTEMUNHA QUE ELA FICOU BEM CHATEADA
Mas não tenho o perfil de quem senta e chora. Prefiro fazer do limão uma limonada, levantar e olhar pra frente. Chamei o designer Aluisio Pinheiro e pedi a ele que transformasse aquele modelo impresso em um modelo digital para que eu continuasse enviando minhas histórias todos os finais de semana para a casa de quem sempre curtiu minha companhia e não se conformava com minha saída.
NASCEU, ENTÃO, A COLUNA DIGITAL
Esta coluna passou a ser enviada todo sábado de manhã, pontualmente às 6h, a todos os emails cadastrados aqui no site www.marianakalil.com.br. Qual foi minha intenção com esta ideia? Além de continuar fazendo parte da vida de quem curte meu trabalho e me quer bem, tornar essa transição o menos estranha possível para quem estava acostumado apenas com a Mariana no papel. O ambiente da internet não combina e nunca combinou com modelos estáticos de publicação. Na internet, a gente tem espaço para colocar vídeos, memes, para escrever sem limite de espaço.
ESCREVER, ESCREVER, ESCREVER
Passados cinco meses da transição da coluna no papel para a coluna digital, estou aqui de coração e peito aberto para oferecer a vocês mais uma mudança de hábito: este novo formato de blog, que de novo, na verdade, não tem nada. Foi com este modelo de texto que a coluna nasceu lá atrás, em 2011. É a este modelo original, que você está lendo agora, que ela retorna hoje.
PALMAS PRA ELA!!!!
Quem sempre me acompanhou no blog não haverá de estranhar. Obrigada por estarmos juntos em tantas jornadas! A quem me conhecia apenas do papel e migrou comigo para cá, mudando o hábito de ler na página do jornal e adquirindo o hábito de ler no site, meu mais profundo agradecimento. Eu sei que mudar de hábito não é fácil e eu sei também o quanto esforço fiz para tornar esta transição o menos anormal possível.
SÓ EU SEI
ELA FICOU QUASE LOUCA
Como eu dizia no início deste texto, a única coisa que não muda é que tudo muda o tempo todo. Mudar alguns hábitos está ao alcance de todos. Nada é obrigatoriamente para sempre, sequer o que se escolheu como hobby, profissão ou local de residência. A ideia de que podemos ser quem desejamos transforma uma vida parada em outra, rica em oportunidades e variedade.
VIDA QUE VALE A PENA SER VIVIDA
O interesse em mudar de hábitos, a motivação, abandonar a zona de conforto, enfim, convidam o cérebro a uma reorganização constante – e uma vez que a reorganização cerebral é estimulada ao longo de toda a vida, não há uma única etapa em que não possamos aprender algo novo, independentemente da idade.
BENTO É A PROVA VIVA DISSO
TENHO 16 ANOS E SOBREVIVO A TODAS AS MUDANÇAS QUE ELA INVENTA
Olá Mariana, sou leitora assídua do blog há mto anos,adoro tua escrita,teu humor e sei q a vida é uma constante mudança,mas tem certas coisas que é melhor deixar como estão,afinal como diz o ditado:-Time que tá ganhando não se mexe.
Porque mudar algo tão legal e que sempre deu certo? Que as pessoas adoram?
Confesso que gosto muito mais deste formato e estou muito feliz de reencontrar senão a Mariana que conheci há mtos anos, pelo menos a maneira de escrever dela,tanto no Dona quanto no blog por aí….bjs e tudo de melhor pra vc e os teus sempre!
Mariii!!! Só sei que é muuuito gostoso acompanhar seu trabalho! Parabéns e muita luz sempre!!! Muuuito chameguinho no Bento e na “gorda”…
Já adorei!!!
Mariana!!! Sou fã da sua coluna destes os tempos dá Donna, que por sinal a revista não tem a mesma qualidade de quando tu estavas lá, só tenho lido nela a coluna da Marta Medeiros e da Claudia Trajes, as outras matérias não são mais tão interessantes. Abraço!!! ✌✌
Amei!!!!!!’
Bom-dia!
Vamos acompanhar a está mudança e com certeza interessante.
Realmente não podemos ficar acomodadas num modelo , pois a vida corre.
Nossa jornada é rápida neste mundo.
Lastimável que tenhas saído jornal, pois este caderno está voltado só
Para um público.
Continues tenovando sempre com qualidade. Parabéns. Abraço, maria Regina
Parabéns Mariana! Migrei para o blog só para poder continuar acompanhando teu trabalho e não perco tua coluna nenhuma semana.
Obrigada por continuar nos brindando com teu talento!
Mudando ou não, ótima como sempre.
Bjs.
Irmelinde Vagtinski
Amadooooo Bento que a 16 anos aguenta as loucuras da Mariana. Muuuuita saúde pra vc Bento e que venham muuuuitas mudanças sempre Mariana. Que venham muitos sábados de café na cama com coluna da Mari. Agora no tablet…..ou do jeito que vc decidir.
Parabéns parabéns parabéns!!! Admiro muito teu trabalho, cada vez mais!!! Sucesso sempre, pq tu merece e muito!
Maravilha Mari.Te acompanhei nessa mudança e admiro a virada que tu deste, claro que consiguiste isso porque tens talento de sobra.Existe vida além da RBS.Aliás, continuo lendo o Donna , sou bem eclética.Bjs e mais sucesso.
Acho bem melhor assim! Parabéns!
Novamente, parabéns!!! Adorei. Vou continuar te ‘seguindo’, porque adoro como vc escreve, o banal, o cotidiano, tudo se transforma numa leitura divertida, sem contar com meu amado Bento. Adoro tbm teus stories, no instagram, onde posso assistir as travessuras dos teus bambinos.
Que venham as próximas!!!
bj
Rosane
Parabéns Mariana pela evolução! Quem é, é … ! Quem acompanha tua trajetória, teus livros, teus escritos, sempre cresce contigo e evolui junto. Fazes falta no meio mídia, que caiu consideravelmente sem tuas colunas ponderadas e sensatas, mas fazer o que?! Tem gente que acha que evolui mas as vezes para no tempo…ou regride. Continua a nos alegrar, nos informar – sempre! Bjs
Parabéns pelo seu trabalho riquíssimo em ideias….Sucesso sempre…..muito me ajudou ler esse texto para o momento de vida que estou passando.
Amiga Mari,
Agradeço o teu esforço em não abandonar as tuas leitoras. Adoro a maneira como escreves, e mais uma vez, agradeço a chacoalhada com o texto que escreveste na tua última coluna.
Beijo